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28 de set. de 2020

Vivo e ao vivo (Lista do Zé #31)


 

Como estão vocês? Por aqui seguimos bem. As coisas andam meio diferentes nos últimos meses (mas acho que vocês já perceberam) e, se em algum momento todo o contexto que a gente vive hoje pareceu uma espécie de pausa até que as coisas voltassem ao normal, essa sensação foi para as cucuias e o mundo engatou as marchas seguintes. Ainda que todo o mecanismo da coisa tenha mudado.

Eu acho que já falei aqui em algum momento que ano passado eu tive um ano bem montanha-russa, com um vale profundíssimo no primeiro semestre e uma subida rumo ao Everest no segundo. 2020 começava promissor e me preparei para tal: comprei material para expor os livros, reforcei meu estoque, agendei uma série de eventos e me livrei de alguns compromissos profissionais para abrir espaço para a escrita. Quando a pandemia começou ficou aquela sensação de que tudo isso era apenas um "break", vamos deixar as ideias guardadas para daqui a pouco. Mas depois de seis meses, sem a mínima condição de um planejamento a longo prazo, você começa a perceber que esperar não é uma boa estratégia. Com ou sem vacina, as coisas mudaram de verdade. Elas podem até vir a ser como antes em algum momento, mas está mais do que claro que isso pode demorar. Então é hora de ajustar o itinerário: entender o que é possível agora, respeitar suas próprias limitações e seguir numa nova direção.

Para um cara que tenta lidar diariamente com suas crises de ansiedade, planejar com incerteza não é lá muito fácil. Mas, no geral, até que as coisas têm funcionado bem. Ainda que tenha vivido um ou outro período explosivo, a vida seguiu nesse ano e muitos projetos voltaram a andar. Eu não penso mais no depois, já que não dá pra saber se e quando será.

Bom, isso é um desabafo (que pode, sei lá, servir para alguém), mas também uma justificativa, talvez longa demais, para um hiato aqui na lista. Esse final de ano, como a maioria dos finais de ano na minha vida, vai ser intenso, com a maratona para finalizar minha próxima HQ, a adaptação para quadrinhos do romance Luzia-Homem, enquanto vários outros projetos foram ajustados e outros criados para este novo momento. Então vou dando sinal de vida quando possível. Boas notícias virão muito em breve.

Espero.

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Talvez alguém aqui se interesse em saber que consegui finalmente fazer uma lojinha razoável no meu site oficial. Todas as minhas HQs estão lá, promocionalmente e por tempo limitado com frete grátis para todo Brasil. Como sai direto da minha casa, pode ir com dedicatória e sempre vai com brindes.

Os destaques são o retorno de Quem Matou João Ninguém? (meu primeiro álbum, de 2014) e os combos com precinhos especiais.

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Amanhã estarei no Festival Nordestino de Economia Criativa. Meu irmão baiano Hugo Canuto e minha comparsa na dominação mundial dos quadrinhos nordestinos Thaïs Kisuki vão estar comigo num papo sobre fazer quadrinhos no nordeste, no dia 29 de setembro (terça-feira), a partir das 16h. O evento vai rolar dentro da programação do Festival Nordestino de Economia Criativa, uma realização dos Sebrae, que começa hoje. É tudo GRATUITO, basta se inscrever no site e o link pro evento vai chegar no seu e-mail: www.festivaleconomiacriativa.com.br

Vale a pena conhecer o restante da programação, que tem Patativa do Assaré, Movimento Armorial, cinema, games e mais um montão de coisas relacionadas com o fazer cultura do Nordeste.

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Acho que vale a pena falar do montão de eventos que eu participei do meu último e-mail para cá, né? Todos disponíveis para serem assistidos/ouvidos.

  • Cangaço Overdrive foi tema do podcast Imaginários. Em episódio do podcast da Editora Draco, os editores Raphael Fernandes e Erick Sama receberam a mim e ao escritor Fábio Fernandes para conversar sobre meu quadrinho semifinalista do Prêmio Jabuti. Escute aqui.
  • Ainda sobre cyberpunk, rolou um debate sobre distopias nos quadrinhos nacionais. O papo aconteceu durante Painel Aberto de Quadrinhos, um evento da Com-Arte Jr., empresa júnior do curso de Editoração da ECA-USP. Além de mim, estiveram presentes o Gabriel Jardim, a Kione Ayo e o Isaac Santos. Assista aqui.
  • Rolou uma conversa pra lá de íntima sobre minha relação com quadrinhos. Foi no canal do Youtube do Estúdio Daniel Brandão. Conduzido pelo próprio Daniel, que antes de qualquer coisa é um amigo muito próximo, falei como nunca antes sobre minha carreira. Assista aqui.
  • Terror, regionalismo e quadrinhos no sertão, num bate-papo no Youtube. Conversei com o amigo e também escritor Márcio Benjamin, como parte da programação do Sesc ConVida. Assista aqui.
  • Teve também podcast sobre o fazer quadrinhos do Nordeste. Ainda como parte da programação do Sesc ConVida, participei de um podcast com outros quadrinistas nordestinos. Escute aqui.
  • Falei sobre criar histórias no sertão e no Ceará no Youtube. Na plataforma do Cultura Dendicasa, da Secretaria da Cultura do Ceará, saiu a minha participação no projeto num vídeo sobre a minha experiência escrevendo Cangaço Overdrive e os muitos aprendizados do processo. No final, indico vários quadrinhos de autores cearenses. Assista aqui.

 

Sigam minhas redes sociais, especialmente meu Instagram, para ficarem por dentro dos próximos eventos. Se precisarem entrar em contato, respondam este e-mail.

Se cuidem por aí.