Rock de graça em Sobral nesse fim de semana com minha banda Sobre o Fim! Cheguem lá!
E mudando de assunto... vocês já viram as (novas) versões mangá dos X-Men? Aliás, mangá só no estilo, por que pelo nome a maior parte da produção parece ser feita nos EUA, mesmo... Abaixo a versão fofinha do Fera.
Quando entrei no MONSTRA tive uma grande decepção. Não era nada do que eu esperava.
Tinha esbarrado com um cartaz da mostra em algum lugar na Internet. Por uma má interpretação, achei que os trabalhos expostos seriam apenas dos curadores da mostra, Weaver Lima, Érica Zoe e Franklin de Oliveira, os três do Núcleo Artz. E me decepcionei. Mas foi uma ÓTIMA decepção. Quando comecei a passear pelo Sobrado Dr. José Lourenço, local onde está acontecendo a exposição, dei de cara com um maravilhoso trabalho do suiço Thomas Ott. E vieram mais artistas... Portugal, África do Sul... Aí vieram Liniers (da tira Macanudo), Daniel Clowes (de Mundo cão), Matt Groening (criador dos Simpsons) e Lourenço Mutarelli (O dobro de 5, O cheiro do ralo), para destacar apenas alguns... Putz! Por que não me avisaram que se tratava de um panorama dos quadrinhos independentes mundiais?! E que belo panorama... Trabalhos violentos, divertidos, vulgares... Como os bons COMIX tem que ser. Muito bem vinda essa mostra Monstra. É o Ceará abrindo os olhos para os quadrinhos. E me inspirei... Esqueci de levar uma câmera digital decente, então só me restou registrar o que vi no meu celular. Juntei um pouco desses recortes em um vídeo que publiquei no Youtube. A trilha é das bandas que fazem minha cabeça agora e desde sempre: (a já saudosa) Colligere e Killswitch Engage, ambas em músicas não convencionais. Have a nice trip! :)
Mesmo Delivery: alguém jogue água em mim!
Rapidamente recomendo: LEIA MESMO DELIVERY, trabalho do brasileiro premiado no Eisner (precisa dizer que é o Oscar dos quadrinhos?) Rafael Grampá. Ilustração de encher os olhos. Narrativa de tirar o fôlego. Não é todo dia que você vê um cara ser degolado de dentro da sua própria garganta, é? É, esse rapaz tem futuro...
Não queria eu voltar a falar da Globo aqui, mas hoje temos uma atração da emissora que merece atenção. Estréia a microssérie Capitu, que adapta o romance Dom Casmurro, de Machado de Assis para a telinha. No comando da série está Luiz Fernando Carvalho (Lavoura arcaica, Hoje é dia de Maria e A pedra do reino). O visual mistura roupas de época com tatuagens e mp3 player e tem até rock "pesado" na trilha sonora. Eu sou um fã da obra do Machadinho, e Dom Casmurro, sem nenhuma dúvida, é meu livro predileto. Vamos ver se vai ser legal. Volto aqui para dizer algo. A série começa às 21h55 (no horário do Ceará, sem horário de verão).
No próximo post, que deve ser ainda essa semana, vou falar também da minha (ótima) visita a Monstra Comix.
Ver textos meus sendo desenhados é sempre uma alegria. E meus parceiros estão mandando bem. Olha o que vem por aí...
Uno Volume 1, texto meu com desenhos de Camila Nágila.
Uno Volume 2, texto meu com desenhos de Demétrio Braga.
NovaHope, texto meu com desenhos de Eliezer Magno.
Quase tudo deve sair em breve no zine do Grupo Gattai. Fique ligado!
Mudando de assunto...
A Globo é mesmo uma "telinha" de surpresas. Eu sou um daqueles caras que fala MUITO mal dela (e quem não é?). Depois do documentário Muito Além do Cidadão Kane qualquer um fica revoltado. Mas é o canal mais profissional da TV brasileira, sem dúvida. O que não a impede de "se passar" em alguns momentos. Há uns meses assisti um trecho de uma das novelas globais atuais, Negócio da China. Acompanhei uma das cenas de luta mais chinfrim da minha vida com o global Thiago Fragoso, dessas de deixar Jean-Claude Van Damme corado. Mas hoje liguei a TV no horário do "teledrama" e pude ver sua abertura. E não é que é bem decente? É diferente das velhas criações do eterno e calejado Hans Donner.
(Ignore Ney Matogrosso ao fundo)
Fim desse comentário (pronto, agora podemos voltar a falar mal da Globo).
Mudando de novo...
Assisti nesses dias à nova série animada do Batman, Batman: The Brave and The Bold. É muito diferente de tudo que você já viu do morcegão. Depois da abordagem de Bruce Timm e Paul Dini nos desenhos da década de 1990, é esquisito ver a abertura do novo desenho recorrendo ao Batman de Adam West. Mas é bem divertido (como esse Batman sessentista era). Uma boa opção para apresentar o Batman para seu sobrinho mais novo. No primeiro episódio fica o destaque para a primeira sequência, antes dos créditos, com o Arqueiro Verde (em trajes remetendo a Era de Ouro). Bom diálogo numa ação para lá de nostálgica, a velha escapada da armadilha mortal do vilão. Mas depois disso o negócio desanda, na hora que percebemos que o parceiro de Batman nesse episódio será o Besouro Azul. E aí é só para a criançada: Batman e o Besouro saem da porta da casa deste último direto para o espaço sideral, com Batman com apenas uma singela máscara no rosto em pleno vácuo. Não, eu não estou reclamando! Acho que a imagem de Batman fodão enche o saco às vezes, então um produto assim meio que precisa sair de vez em quando. No mais a animação é bem decente. Mas vou parando pelo primeiro capítulo mesmo...
Post-Scriptum: você conhece Carnivàle? Post-Scriptum 2: e o Colligere acabou. Pena.