Mostrando postagens com marcador roteiro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador roteiro. Mostrar todas as postagens

16 de outubro de 2017

É assim que (se re)começa (Lista do Zé #14)


Olá, olá!

Eu voltei... Agora pra ficar... Por que aqui-- Ah, pára vai. Foram meses malucos, numa volta de 180º na minha vida. Entre mortos e feridos, sobrevivi. Mas o que importa é que aos poucos vamos devolver a atividade pra essa bodega.

Além das mudanças no campo pessoal e profissional, tem dois álbuns novos aí querendo nascer e logo eu vou falar deles (no próximo texto, acho). Mas essas histórias... Como nascem? Onde vivem? Do que se alimentam? Eu resolvi escrever sobre (um dos caminhos mais comuns no) meu processo produtivo. Quer começar uma história, mas não sabe por onde começar? Deixa eu te contar como eu faço. Pode te ajudar. Ou não.

Ah, só para reforçar: receba estes textos no conforto do seu e-mail preenchendo seus dados no final da postagem.

Processo "caótico" 

Existem várias formas de se estruturar uma história. Mckee, Field, Vogler... Pode escolher o teórico de sua preferência. Tem para todos os gostos: 3, 5, 10, 1000 atos. Tem um monte de gente tentando encontrar uma fórmula ou receita para a história (filme, livro, HQ, publicidade etc) comercial perfeita. Eu não gosto de fórmulas, mas entendê-las é bem esclarecedor (e te ajuda dá segurança para seguir sem elas).

Construir uma história não é fácil. Depois de treze anos escrevendo, agora que estou encontrando a minha forma de fazer isso. É uma mistura do que muitos autores ensinam, mas não se parece com nenhum. Ainda assim, os últimos dois quadrinhos que lancei tiveram processos muitos diferentes entre si e ainda mais diferentes dos dois próximos quadrinhos que irei lançar. Quando você pergunta para um autor como é o processo dele é comum ouvir ele dizer "que é caótico". É um clichê e é delicioso confundir as pessoas com essa expressão, mas, pelo menos no meu caso, é a mais pura verdade.

Às vezes vem de uma situação que eu passei ou vi. Às vezes surge enquanto eu vejo um filme ou leio uma história em quadrinhos. Às vezes começa com uma pergunta. Às vezes com um diálogo entre duas pessoas. Às vezes com uma ideia que eu quero defender. Simplesmente surge o insight e eu começo a escrever ao redor dele, loucamente, qualquer ideia relacionada. Além disso, corro para minha estante de coisas não lidas e vejo tudo que possa contribuir com aquela ideia. Vejo filmes na Netflix, converso com outras pessoas a respeito... É hora de imergir no mundo daquela história para conseguir o máximo de informações. E juntar essas informações em algum lugar. Hoje eu junto num documento do Google Drive.

Aí entra um adendo importante: nenhuma história minha é feita nas condições que eu gostaria (como a maioria das pessoas pensa que acontece). Leia-se por condições ideais sentar-se numa mesa durante uma semana, oito horas por dia, para pensar no que vou contar e, realmente, começar a fazer. Com a) trabalho (muito trabalho) e b) crianças (muito mais trabalho), é comum eu me dedicar intensamente a uma história durante alguns dias e deixá-la guardada por meses até ter tempo para voltar nela novamente. E eu esbarrei com a charge do Odyr que inicia este texto nesses dias e descobri que isso não acontece só comigo.

Depois de deixar uma ideia incompleta numa gaveta e passar semanas sem conseguir escrever por motivos do tipo a ou b, o processo de retorno a esta ideia é lento e envolve reler e lembrar muitas coisas, num catatau de letras entre referências de outras obras e coisas que eu mesmo escrevi. Por essas e outras, em Sobre a Escrita (que eu já falei a respeito aqui), Stephen King recomenda que nunca se leia o que se escreveu ontem ou antes de ontem. Sempre em frente, diz o rei, e quando chegar ao final da sua primeira versão você pode (e deve) voltar ao início e revisar tudo. O método é tentador (e provavelmente muito eficaz), mas as milhares de releituras me permitem lapidar a história e minimizar erros, mesmo que produtivamente essa não seja a melhor forma por que demanda MUITO MAIS TEMPO. Funciona para mim? Sim. Mas entre um método meu e outro do Stephen King, a escolha parece meio óbvia, né?

O próximo passo é processar o que juntei, transformando o calhamaço de informações em uma sinopse, tipo aquelas atrás das antigas fitas de videocassete. É um resumo sem entregar muito da história, que convença alguém (neste momento eu mesmo) que aquilo vale à pena. Nas fitas VHS ou nas contracapas dos livros, o final não está lá para não estragar as surpresas da história. Nesse meu caso, o final não está lá por que eu ainda não sei como vai acabar mesmo. Penso essa sinopse de forma publicitária, para saber a força dessa ideia. É provável que ela mude completamente quando o livro for lançado, pelo tanto de voltas que a história dá até que ela realmente fique pronta. Mas naquele momento inicial ela cumpre um papel de me mostrar um vislumbre de como seria aquilo pronto e me convencer de que aquilo merece ser contado (e o tempo, investido).

A sinopse é uma parada muito legal de se fazer. Não sei se é por que trabalho com publicidade, mas adoro pensar em como eu venderei o produto final. Já a etapa seguinte, o argumento, é uma BARRA. Nele preciso descrever com mais detalhes a história, incluindo início, meio e fim. E aí sou confrontado com uma das perguntas mais difíceis de responder para quem escreve histórias: como vai acabar? Pra mim é uma das partes mais complicadas de se fazer. Sou muito exigente comigo mesmo com relação a isso e inclusive sou ciente que errei bastante nesse ponto em trabalhos anteriores. Eu gosto de finais conclusivos, mas que deixam possibilidades abertas, por mais contraditório que isso possa parecer. Vale dizer que É IMPORTANTE SABER COMO A HISTÓRIA VAI TERMINAR ANTES DE SEGUIR PARA AS PRÓXIMAS ETAPAS. Está em caixa alta, por que é um erro comum não seguir este conselho.

Vencido o argumento (e o final), aí vem ele, a estrela da coisa: o roteiro. O roteiro nada mais é do que uma descrição quadro a quadro do que acontece na HQ. Muita gente não entende o que é isso. É comum acharem que um roteiro de HQ também é desenhado (e até pode ser em alguns casos), então eu vou falar de novo de outro jeito: o roteirista descreve, normalmente em forma de PALAVRAS, o que acontece em cada quadro da HQ. O resultado deste processo é um documento longo. Para se ter uma ideia, o roteiro de Quem Matou João Ninguém? tem quase 25.000 palavras, o que equivaleria a metade do tamanho médio de um romance.

Informações soltas, sinopse, argumento... O roteiro usa tudo isso como base, mas sem nenhuma paixão por manter as coisas do jeito como estão. Digo isso por que é comum surgirem ótimas ideias no processo que podem te fazer mudar a história como um todo. Em dos meus roteiros atuais eu tinha muito claro o meu grupo de personagens principais, incluindo um personagem específico, que entrou na história por que eu tinha um ótimo final para ele. Mas quanto mais eu escrevia, mais ele sobrava naquele meio. Até que eu decidi que não fazia sentido ele estar ali. E ploft: já era. Perdi uma baita sacada no final (que vai acabar ficando para outra história), mas ganhei mais espaço para desenvolver os outros personagens.

Depois do roteiro, a história vai para o desenhista (ou ser filmada no caso de um filme). Mais etapas vem pela frente, como desenho, cores, artefinal, letreiramento e editoração... Num grande mercado meu trabalho como roteirista acabaria aqui, no roteiro em si... Mas estamos falando do Brasil e, normalmente, sobra para o roteirista gerir a equipe que faz o trabalho. Mas esse é um assunto para outro texto.

Tem muito mais coisas para escrever sobre criar uma história e eu quero contar mais sobre elas no próximos textos. Mas esse texto ficou longo e eu pensei que parar por aqui aqui ia te deixar muito curioso. Ou seja, um bom final.

Charlie Kaufman está julgando você, que não está escrevendo agora.

Bem rapidinho


  • Em Ritmo de Fuga (Baby Driver) é espetacular, né? O mundo vai descobrindo o diretor Edgar Wright, mas você, que é esperto e lê a Lista do Zé, já tinha descoberto no texto #8.
  • Já viram a terceira temporada de Rick and Morty?
  • Novos CDs do Foo Fighters e do Queens of Stone Age rolando. Já escutaram?
  • E no mês de novembro rola o NaNoWriMo, desafio para escritores que consta em escrever um livro do início ao fim durante o mês de novembro. A proposta é chegar as 50.000 palavras em 30 dias. Se nos próximos treze dias eu matar os dois roteiros que estou fazendo, penso em encarar o desafio e finalmente finalizar meu primeiro romance em prosa. E aí me veio uma maluquice de montar um grupo de apoio com outros autores que vão participar. Não vai ser nenhum tipo de consultoria e nem vamos ficar mandando os textos uns para os outros (se fôssemos ler o que cada um escreve nem teríamos tempo para escrever), mas ter um espaço onde pudéssemos compartilhar nossas experiências e incentivar uns aos outros para chegar no final (como um grupo de corrida nerd). Se estiver afim de participar, manda e-mail para contato (@) zewellington.com.
E como diria King, sempre em frente.

Inscreva-se na Lista do Zé

* obrigatório
Formato de e-mail:

28 de novembro de 2016

Atendendo a pedidos (Lista do Zé #10)


Olá, olá!

Eu fui no Facebook e perguntei pra galera: o que você gostariam que eu escrevesse para a próxima newsletter? As respostas foram bem variadas. Teve gente que pediu para comentar sobre série, alguns sobre estrutura de escrita, outros sobre a situação política do país, alguns tiraram onda... Fiquei pensando no que fazer com as respostas e com a maior pena sobre escrever sobre uma coisa só. Aí lembrei que a Amanda Palmer, uma das minhas pessoas prediletas no mundo, abria uma comunicação com os fãs e depois pegava todos os assuntos abordados nas conversas e fazia uma música. Será que eu conseguiria fazer um texto que fizesse algum sentido com os comentários que postaram neste post? Vejamos.

Faroeste, ficção científica, gênero e Westworld

Um dos principais motivos de eu ter escrito o primeiro volume de Steampunk Ladies é o fato de eu ter uma memória afetiva relacionada aos westerns que meu pai assistia, ainda na época do videocassete. Não me considero um grande fã de bang-bangs, mas aprendi a apreciar o gênero.

Os faroestes se tornaram um gênero próprio de Hollywood, depois de um grande sucesso destas produções nas décadas de 60 e 70. Foi a partir de uma imersão no gênero que começou a construção do roteiro do meu quadrinho, como já é meu costume de trabalhar. No seu ótimo livro Story, Robert McKee fala sobre a importância de se apoderar das principais convenções de um gênero de história antes de começar a escrever dentro dele. Para exemplificar, lembre-se dos filmes de terror (os do cinema, e não este que está passando em Brasília agora, numa trama onde os personagens principais estão limpando todos os seus rastros). O cinema de terror prega que o filme tem uma determinada estrutura: aqueles momentos em que todo mundo espera um susto, um grupo que vai diminuindo conforme a história acontece etc. Se um dia você quiser escrever uma história de terror, um bom início é entender esta estrutura que o fã do gênero já está acostumado. Ou você segue a estrutura (mas incluindo sua própria autenticidade à história) ou pensa numa forma brilhante de subvertê-la (e no caso específico de filmes de terror eu recomendo o excelente O segredo da cabana). Na prática a dica é: faça uma imersão nos melhores exemplos do gênero que você quer escrever e encontre os pontos pelo qual o fã do gênero aguarda. Isto vai evitar que sua história romântica tenha como personagens principais abóboras psicodélicas ou que sua trama de drama político apresente uma cena onde o Steven Seagal recebe uma homenagem do governo russo por serviços prestados (quando o mundo é mais estranho que a ficção). Não que o caminho seja criar uma obra calcada nos clichês do gênero. Acontece que quem gostou dos filmes do Harry Potter espera encontrar em Animais Fantásticos e Onde Habitam certos elementos para se sentirem motivados a comprar aquela nova ideia.

Para Steampunk Ladies eu comecei a me reaproximar dos faroestes, dando preferência ao cinema. Coincidentemente no período que iniciava o argumento, eu estava finalizando o roteiro de Quem Matou João Ninguém?, que tinha um personagem que vivia em função dos filmes do ator Clint Eastwood e foram duas bolas com um bicho piruleta só. Essa experiência colocou o diretor Sergio Leone entre os meus diretores prediletos, mesmo que ironicamente ele seja um dos realizadores que menos se utiliza da estrutura comum dos faroestes norte-americanos (estes muito influenciados pelos spaghetti western italianos). Aproximei-me também dos quadrinhos de faroeste, especialmente os (também italianos) da Editora Bonelli, como Tex e Zagor, conhecidos por seu apuro editorial. Mas é engraçado dizer que, no meio de todas estas boas influências, uma das coisas que mais gostei de me referenciar foi As loucas aventuras de James West, filme do Barry Sonnenfeld estrelado por Will Smith e que normalmente é escrachado pelos fãs de steampunk. O que eu sei é que me diverti pra caramba com esta mistura de faroeste e ficção científica, o suficiente para achar que minha história de faroeste também precisava ser sci-fi.

Recentemente quem tem feito essa mesma mistura de forma brilhante é a série Westworld, que caminha para o último episódio de sua primeira temporada no próximo domingo. Se em Steampunk Ladies eu levei o futuro para o passado, imaginando um mundo que evolui de forma diferente do nosso, em Westworld o passado é levado para o futuro, quando um parque temático se propõe a oferecer a experiência de se viver na virada do século XIX para o XX no oeste americano. E só apenas na sua relação entre ficção científica e faroeste que as obras se encontram. Diferente da minha HQ, a série da HBO é um drama pesado e o tipo de série que abre mil caminhos (e teorias) a cada episódio (sdds Lost). Vale avisar que Westworld é mais sobre ética e inteligência artificial do que sobre os temas comuns de faroeste (justiça e vingança). Pelo menos é o que parece a princípio. O gênero parece importante apenas no momento em que vemos as histórias dentro da história, já que os personagens do parque temático são seres que vivem histórias escritas por roteiristas.

Westworld, um criação de Jonathan Nolan (irmão e principal parceiro do diretor Christopher Nolan) e Lisa Joy, nasce com a tremenda responsabilidade de substituir Game of Thrones, que parte para suas duas últimas temporadas. Contando com a colaboração de um time estrelado (que inclui J. J. Abrams na produção e Anthony Hopkins no elenco), em termos de produção, no momento Westworld é um representante à altura para a tarefa, arriscando-me a dizer que sua primeira temporada é muito superior à primeira da série baseada na obra do George RR Martin. Resta saber se a temática fria, científica e complexa conseguirá ter o mesmo apelo junto ao grande público da sua antecessora.


E você, gosta de faroeste? Já está vendo Westworld? Deixa um comentário pra gente conversar a respeito. Você pode também deixar um comentário sobre esse texto no meu Facebook, no post sobre ele.

No texto passado falei sobre Economia Criativa e fiquei feliz DEMAIS com os feedbacks. Vai ter mais, aguardem.

Ah, é sempre bom lembrar que estou colocando tudo que leio nos meus perfis no Skoob (me sigam também no meu perfil de autor) e Goodreads e o que assisto está indo pro Filmow. Cliquem nos links e me adicionem por lá.

Já leu Quem Matou João Ninguém? ou Steampunk Ladies? Que tal ir na Amazon e avaliá-los? O seu comentário ajuda outras pessoas a saberem se vão ou não gostar. É só clicar em "Escreva uma avaliação". É jogo rápido:

 

Bem rapidinho

  • Estarei no dia 11 de dezembro em Fortaleza, para participar da X Feira Livre de Quadrinhos. O evento reúne apaixonados por quadrinhos e tem como proposta ser uma grande feira de escambo em plena Praça Luiza Távora, em Fortaleza. Vai ter um espaço especial para autores e darei o ar da graça, começando (ainda que timidamente) a voltar a participar de eventos.
  • No próximo final de semana eu poderia estar na roda de samba do Ancelmo, em Forquilha, mas ao invés disso dou início ao retorno das atividades da minha banda Sobre o Fim, com nova formação, começando por um show no AFA, evento que acontece na minha cidade, Sobral, no próximo dia 4 de dezembro. Para o início do ano que vem já temos agendada uma participação no Garage Sounds, no dia 7 de janeiro, num festival que reunirá mais de 30 bandas em 12 horas de show ininterrupto em Fortaleza. Cheguem junto.
  • Eu vou tocar rock em Sobral neste final de semana. Em São Paulo a Editora Draco toca o terror, a fantasia e a ficção científica num estande na CCXP, o maior evento de cultura pop do Brasil. Você infelizmente não vai me encontrar lá, mas vai encontrar meus quadrinhos no estande da editora. No estande da Draco eu destaco ainda os lançamentos dos novos volumes dos mangás Quack e Tools Challenge, este último fazendo sua grande estreia na editora do dragão. Os autores destas obras, Kaji e Max Andrade respectivamente, são pra mim dois grandes nomes dos quadrinhos nacional no estilo mangá da atualidade. Tem também O Despertar de Ctulhu em Quadrinhos, segundo volume da trilogia do “medo duotone”, agora focando no mestre H.P. Lovecraft, capitaneado pelo meu editor Raphael Fernandes (este homem lindo e que nem precisa de dicas minhas pra isso) (P.S.: junto com os autógrafos, peçam nudes pra ele). Procurem também pela mesa do Talles Rodrigues e do Pablo Casado e levem pra casa Mayara & Annabelle - Volume 3, que não é da Draco, mas é foda. E junto peguem o material da Netuno Press que vai estar na mesa do Pablo e Talles e saibam de onde saem os melhores quadrinhos do Ceará na atualidade.
  • Ainda falando em Draco, ontem a editora completou sete anos de vida. Misturando aniversário com Black Friday, tá rolando uma superpromoção no site do dragão, com todos os títulos com 40% de desconto e frete grátis para todo Brasil. Quem Matou João Ninguém? e Steampunk Ladies saem por menos de R$ 40,00 JUNTAS! E a promoção é só até AMANHÃ (29/11/16). CORRE NESTE LINK!
  • O Iradex agora faz parte desse negócio chamado financiamento coletivo recorrente. Através da plataforma Padrim é possível definir um valor mensal para colaborar para que o podcast continue existindo. Felizmente a campanha já é um sucesso além do esperado. É possível que nesta nova fase eu participe mais dos programas (tudo depende da minha tumultuada relação com estes seres chamados Kaio Anderson e Gabriel Franklin). Conheça a campanha do Iradex no Padrim e sinta-se a vontade para contribuir com qualquer quantia a partir de R$ 1,00 por mês e ser um dos “padrins” do podcast.
  • Podcast é a lei mesmo (pelo menos pra mim). Eu, o PJ Brandão e o Luis Carlos Sousa gravamos mais um para o Avantecast, no que agora chamamos de Roteirismos, série de programas focados principalmente no roteiro das histórias em quadrinhos. No último episódio o papo gira em torno de adaptações para quadrinhos, tarefa mais difícil que definir o que é biscoito e o que é bolacha, com a participação especialíssima dos roteiristas Marcela Godoy e André Diniz.
  • Vou dar um destaque especial para o trabalho de três pessoas que acompanham meus textos, até por que acho que todo dia deveria ser de conhecer um autor novo brasileiro. Experimentem os textos do catarinense Leon Nunes e do cearense Leo Mackellene e os quadrinhos do piauiense João Torres. Tá produzindo algo também? Responde este e-mail e divulgo na próxima newsletter. Exclusivo pra assinantes desta listinha, gente boa de coração.
 E por hoje é só, p-p-pessoal.



Inscreva-se na Lista do Zé

* obrigatório
Formato de e-mail: