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26 de nov. de 2008

Quero a minha Enterprise!

Não, meus amigos, eu não sou um trekker. Assisti apenas episódios soltos das séries de Jornada nas Estrelas e um trecho de um dos filmes, do qual só me recordo que o vilão Khan fazia parte. Mas é J.J. Abrams (sinônimo de Lost, Cloverfield, etc) que está no comando do novo filme, e o cara sabe o que faz. Então a expectativa para ele é ALTA. Acha que eu tô exagerando? Então confira abaixo o trailer do décimo-primeiro Star Trek, feito tanto para fãs como para caras como eu, que não veneram, mas admiram essa mitologia espacial.

21 de nov. de 2008

Voltei para comentar!

Só agora pude voltar para comentar o bom final de semana passado:

Uma Bienal deliciosa. Minha primeira de milhares, eu espero. A conversa com o Sidney "Sidão" Gusman foi legal, só não melhor por que cheguei atrasado e tive que sair mais cedo (e podiam ter falado mais de quadrinho nacional e menos de mangá, Marvel e DC). Queria ter visto a palestra do André Vianco, mas o dever me chamava na minha terra natal. Comprei quadrinhos e livros a preço de banana. Entre eles as três primeiras edições de Slam Dunk pelo preço de uma (sempre quis ver o que o Inoue, do maravilhoso Vagabond, conseguiria fazer num mangá sobre basquete), A balada do mar salgado (primeiro Corto Maltese, por que ainda faltava algo do Hugo Pratt na minha estante) e um exemplar original da primeira edição de Choque do futuro (adoro livros antigos e mais ainda as previsões futuristas de Alvin Toffler). Vão pro meu montinho de coisas para ler. Por sinal, espero que antes de morrer ainda mate esse montinho.

O Offspring foi lindo de doer. Só não foi melhor por que eu não escutava a banda há uns 4 anos (desde que substitui canto por grito na minha dieta musical). Além disso quase fui pisoteado e esmagado. Normal. Tudo em nome do rock.

Assisti a 007 Quantum of Solace. Não é um Cassino Royale, mas é uma ação vertiginosa (já usaram tanto essa expressão para esse filme, que já soa até clichê eu falar dele assim) que vale a pena ser conferida. O engraçado é ver esse filme ser criticado por aí por sua violência e pela frieza do novo James Bond. Mas preste bem atenção no personagem interpretado por Daniel Craig novamente nesse filme: ao mesmo tempo que é o Bond mais frio, ele é também o Bond mais humano. Sinal dos tempos.





Finalizei o volume 1 de
Powers. Uma dupla de policiais investiga o assassinato de uma popular super-heroína, num mundo povoado por heróis fantasiados. Watchmen? Que nada, é o "Homem-Marvel" Brian Michael Bendis (Homem-Aranha Ultimate, Os Novos Vingadores, etc) numa história bem particular. Belíssima narrativa e diálogos muito legais. A arte lembra os layouts das séries animadas da DC atuais (Batman, Superman, Liga da Justiça e Liga da Justiça sem limites), mas ainda mais estilizada, uma escolha um tanto ousada para uma história com um viés realista como essa. Recomendado.

A MTV agora é de graça. De novo. Por que para quem não sabe já foi há muito tempo atrás. Já foi um canal bem melhor nessa época também, mas não deixa de ser uma forma de escapar dos chatos canais abertos que temos atualmente (sinceramente, eu já tinha me esquecido do que era assistir televisão brasileira). O bom dessa história é que todo dia antes de trabalhar eu assistia o Bom Dia Brasil. Até aí tudo bem. Mas com o horário de verão eu era obrigado a assistir Mais você e, convenhamos, Ana Maria Braga é o fim da picada (sem ofensas às donas de casa). Agora boto 14 na parabólica e assisto o Lab Classics. Ah, sim: a MTV (Music TeleVision) voltou a ter bastante música na sua programação. E menos Beija sapo.

13 de nov. de 2008

12 de nov. de 2008

Quadrinhos na Bienal do Livro no Ceará!

O Centro de Convenções do Estado, em Fortaleza, recebe a Bienal do Livro nessa semana. E tem muito espaço para os quadrinhos:

"A maior parte das atrações ligadas a HQs estará concentrada no Espaço Jovem Moreira Campos, no Bloco E do Centro de Convenções, nos dias 13, 14, 16 e 20. De cara, a primeira delas já promete dar o que falar: "Análise Narrativa de Watchmen", dia 13, às 17h. (...) Quem vai (...) abordar uma série de tópicos [sobre a HQ] é o cearense Daniel Brandão, professor de desenho e desenhista profissional que estudou na Joe Kubert School, a maior escola de quadrinhos dos Estados Unidos. No dia seguinte, três grandes palestras. Duas delas para os amantes de mangás. (...) O grande final do dia 14 será às 17h, na "Conversa com Sidney Gusman". Para quem não o conhece, ele é jornalista, editor-chefe do website especializado em quadrinhos Universo HQ e um dos maiores especialistas em quadrinhos do Brasil. Sidney Gusman foi sete vezes vencedor do Troféu HQ Mix (de 2000 a 2006), maior premiação de quadrinhos brasileiros, e já foi editor da área de quadrinhos da Conrad Editora e da revista Wizard. Atualmente é responsável também pela área de Planejamento Editorial da Mauricio de Sousa Produções. Uma das mesas redondas que promete marcar o evento é "A Transposição de Mídias, dos Livros às Outras Artes", dia 16, às 17h. Os palestrantes serão Daniel Brandão, Sidney Gusman e André Vianco, escritor brasileiro especializado no gênero fantasia e terror. Dia 20, às 15h, o desenhista cearense Daniel Brandão volta com outra palestra feita sob medida à turma do gibi. "A Influência da Literatura nos Quadrinhos" vai abordar questões que vão além do simplesmente adaptar uma obra literária para a mídia HQ. E no intervalo de uma e outra palestra, vale conferir nos corredores de estandes da Bienal do Livro os colecionadores de gibis que estarão expondo edições raras e autografadas de graphic novels e mangás, além de esboços de desenhistas."

Fonte: O Povo.

Estarei lá e volto para contar como foi depois!

10 de nov. de 2008

Séries em seqüência seriadas...

Peço e suplico a todos os meus colegas e amigos: parem de me apresentar novas séries!

Explico: nessa última década as séries de TV norte-americanas (e algumas britânicas também) começaram a ganhar produção caprichada e, por conseqüência, a atenção da mídia. Nunca se falou tanto sobre isso como agora. Lost, Heroes, Smallville, The Sopranos, Prison Break, 24 Horas... Isso acabou gerando um tipinho de gente obsessiva, que passa horas na TV (nos EUA) ou baixando séries na internet (aqui no Brasil)... E é difícil não se juntar a eles...

Estava nesses dias contabilizando as séries que acompanho atualmente. Olha o resultado:
- Lost
- Heroes
- Smallville
- Terminator: The Sarah Connor Chronicles
- True Blood
- Reaper
- Fringe

7 séries! E você não sabe como dá trabalho acompanhá-las. São temporadas partidas no meio, hiatos (pausas entre as metades das temporadas) inesperados e, de vez em quando, episódios ruins. Seria pedir demais que essas séries mantessem padrões altos de qualidade durante duas ou três temporadas seguidas de mais de 20 episódios de 40 minutos ou mais. Sem contar as inconstâncias do próprio mercado: quando começam a pensar na história de suas séries, seus criadores não sabem se ela vai sobreviver sonhadas 8 temporadas ou naufragar na metade de sua primeira. Imagine a dificuldade de começar uma história apenas supondo como e quando poderá ser seu fim.

Mas que tal uma comentário sobre cada uma das séries acima?
(clique no nome delas para ler a sinopse oficial)

LOST
Na minha opinião a melhor de todas as citadas. Comentei já nessse meu novo blog a produção de cada episódio, quase como um longa-metragem. Personagens bem construídos apresentam seus flashbacks enquanto tentam descobrir mais sobre si mesmos na misteriosa ilha onde estão presos. Falando assim não dá vontade de ver?

HEROES
Acho que já é hora de eu abandonar a série. Devia ter feito isso na (péssima) segunda temporada. Por ser uma variante dos quadrinhos ainda fico dando chance em cima de chance... Mas uma necessária guinada não vem. A série perdeu completamente a noção de si mesma. Isso é o que dá introduzir personagens poderosos demais no enredo. O pior é achar que eles são babacas por simplesmente não voltarem no tempo e mandarem os tais "vilões" da terceira temporada para o espaço. E tome conceitos roubados dos quadrinhos e personagens que nem sabem mais o que estão fazendo na série. Baseado nos quadrinhos? Heroes tornou-se uma grande HQ ruim, que acha que só de superpoderes são feitos os heróis.

SMALLVILLE
Uma série surpreendeu um bocado em suas primeiras temporadas com um misto de Arquivo X e Dawson´s Creek. Bons efeitos especiais e a participação do maior super-herói dos quadrinhos tornaram Smallville muito popular. Mas o tempo não estava fazendo bem a série, que chega a sua oitava temporada. Depois de uma repetitiva sétima temporada (eu não aguentava mais gente perdendo a memória e o Clark e a Lana num eterno chove e não molha), a oitava vem aos poucos ganhando corpo. Ao contrário de Heroes, com seu slogan hipócrita de super-heróis realistas, a série do jovem Superman se assumiu como uma HQ mensal de super-herói: não é uma graphic novel, tem seus altos e baixos, mas você não consegue deixar de acompanhar. Para reforçar esse pensamento, um sem fim de personagens da DC começou a aparecer e um final apoteótico para esta última (será mesmo?) temporada começa a se formar, com direito ao vilão Apocalipse (responsável pela famosa morte do Superman).

TERMINATOR: THE SARAH CONNOR CHRONICLES
Ainda não mostrou bem a que veio. Vou assistindo por ser fã da série de filmes Exterminador do Futuro. Comento futuramente.

TRUE BLOOD
Me chamou atenção por ser uma série da HBO, conhecida por suas boas produções para TV, e ainda por cima sobre vampiros, tema que gosto bastante. Vou dando esse voto de confiança, mas também está precisando de uma boa guinada antes do fim dessa primeira temporada. Não contribui o fato das séries da HBO terem quase uma hora de duração, o que deixa os episódios um tanto sacais em alguns momentos.

REAPER
Comédia para nerds! Gosto de produções non-sense. E quando vem recheadas de referências pop, melhor ainda. O primeiro episódio da série é hilário e tem a direção do Kevin Smith. Estou recomendando essa para muita gente.

FRINGE
Tinha que ver essa série, dos mesmos produtores de Lost, com uma temática semelhante a saudosa Arquivo X. O primeiro episódio é definitivamente arrebatador. Perde um pouco de forças na seqüência, mas promete pelos bons diálogos e boa produção. E tem J.J. Abrams envolvido.

É isso aí... Quero pegar nesses dias ainda The Sopranos e Dexter, séries muito bem faladas por aí.

Tá vendo? Não disse que esse negócio vicia?