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25 de fev. de 2016

Novidades da vida pós carnaval (lista do Zé #1)

 
Olá, olá!

Dia quente hoje. Estou digitando o mais suave que posso para não acordar a Lana e a Clarice. Esse texto é uma cópia do que as pessoas que assinam a minha newsletter recebem. Quer receber por e-mail meus textos ao invés de ter que ficar voltando aqui? Basta colocar seu e-mail e seu nome nos campos no final deste texto e clicar em SUBSCRIBE, ok?


Antes de sair me promovendo, como sempre, posso indicar algumas coisas?

Homem de Um Murro Só 
Nos últimos tempos fiz algumas tentativas de conciliação com o mundo dos animês, os desenhos animados japoneses. Infelizmente nada que haviam me indicado conseguiu prender minha atenção como Cowboy Bebop e Fullmetal Alchemist já haviam feito. Minhas últimas experiências começaram bem, mas em algum momento fui vencido pelo cansaço e por um montanha de clichês (Death Note e Sword Art Online, estou falando com vocês). Mas minha curiosidade fez com que eu desse uma chance a um tal de One-Punch Man. A primeira vista parece um (violento) animê de ação, mas no fundo é uma grande paródia deste gênero (e um pouco do gênero de super-herói). A premissa é a seguinte: existe um herói e ele só precisa de um soco pra vencer qualquer inimigo. Fim.

Acompanhar um herói invencível poderia ser chato, mas seu criador, o mangaká conhecido apenas como ONE, consegue explorar todos os clichês do gênero de uma forma divertidíssima. Mas mais legal é a história por trás do animê, que começou como uma webcomic tosquinha (sério, olha o primeiro capítulo aqui), fez um sucesso absurdo na internet e ganhou um remake com a arte mais refinada por outro japonês, Yusuke Murata. O visual de Murata é o que o animê usa como base, mas em vários momentos cômicos temos vislumbres do estilo único (e quase primitivo) de ONE, que precisou "apenas" de uma boa história para conquistar o mundo com seu personagem sem noção. Enfim, deixo esta recomendação pra vocês. A editora Panini, que não é boba, lança o mangá no Brasil este ano. E eu já garanti a assinatura.




Transparecendo
Ok, talvez animê não seja a sua praia. Posso fazer uma segunda tentativa? Nesses dias terminei de ver a primeira temporada de Transparent, uma série original da Amazon. A empresa, mais conhecida como loja de livros, também tem investido em conteúdo de qualidade pra tevê (a exemplo da Netflix). Criada por Jill Soloway, a série inicia quando Mort, um senhor divorciado e pai de três filhos, decide se tornar Maura. Com um formato que eu não havia experimentado ainda, uma dramédia contada em 10 episódios de menos de meia hora cada, o seriado me fisgou rápido. Num estilo de roteiro, direção e edição muito semelhante ao dos filmes do Noah Baumbach (assista A lula e a baleia e se apaixone), cada episódio é uma pequena preciosidade. É também uma oportunidade pra quem quer conhecer um pouco mais sobre sobre transexualidade, sem muitos didatismos. É uma das melhores coisas que assisti na atualidade, uma produção linda em cada detalhe, das atuações até a sacada brilhante do título da série (transparent é transparente em português, o que faz alusão aos segredos de família explorados na série, mas também pode ser lido como trans-parent, ou "pai/mãe trans"). A série levou alguns Globos de Ouro e já teve a segunda temporada lançada (que ainda não comecei a ver). Meus amigos do Iradex falaram sobre ela num podcast que eu recomendo.



E é isso. Já viu One-Punch Man ou Transparent? Responde o e-mail pra gente conversar a respeito. Quer me indicar algo parecido? Aceito. :)

Ah, tudo que leio estou colocando nos meus perfis no Skoob (também no perfil pessoal) e Goodreads e o que assisto está indo pro Filmow. Cliquem nos links e me adicionem por lá.

Bem rapidinho


Queria, antes de finalizar este e-mail, agradecer a todos que votaram em Steampunk Ladies para o Troféu Ângelo Agostini. A campanha deu muito certo e o desenhista da HQ, Di Amorim, levou a premiação na categoria melhor desenhista. Amo vocês, viu?

Lembrando que a HQ está disponível no site oficial da Editora Draco com frete grátis para todo Brasil. Para quem é assinante do Social Comics, basta clicar aqui pra ler.


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2 comentários:

Mackenzie Melo disse...

Muito bom Zé. Adorei as indicações e a escrita. Acho que não me animarei a ver o animê citado - apesar de que lembro de ter ficado muito animado quando ouvi a indicação de Fullmetal Alchemist (será que foi num Iradex também?) - por causa de serem muito grandes. Quem sabe um dia...

Transparent está na minha lista para assistir há bastante tempo e irei ver assim que terminar com Sense 8, que acabei de começar.

Minhas indicações são de duas séries da Amazon que gostei muito.

Uma é Mozart in the Jungle. Assisti a primeira temporada e fui fisgado. A segunda temporada está na minha lista também. A série ganhou dois prêmios no Golden Globe esse ano pela segunda temporada. Melhor série musical ou comédia - eles puxam para o lado da comédia - e Gael Garcia Bernal ganhou o de melhor ator. A temática é a vida de músicos de uma orquestra de NY que está trocando seu maestro por um mais novo e totalmente diferente do anterior. Vemos aí os conflitos em o novo/velho, moderno/tradicional, drogas, sexo e roc, er, quer dizer, música clássica. Muito legal a série.

A segunda série, a melhor que vi em 2015, foi The Man in the High Castle. É uma ficção que reimagina o mundo no caso de a Alemanha e o Japão terem ganho a Segunda Grande Guerra. Uma produção linda e muito bem cuidada, com doses certas de suspense, romance e cenas bizarríssimas (talvez em especial para mim que moro aqui nos EUA) de reconhecer locais tipicamente americanos com feições tecnologicamente atrasadas e as simbologias da Alemanha e do Japão. Eu diria que é uma série imperdível.

É isso cara. Obrigado pelas indicações.

P.s.: quando assistir Transparent volto por aqui para comentar... :)

Zé Wellington disse...

Fala, Mackenzie!

One-Punch Man é curtíssimo, só tem 12 episódios! Também não me animo com animês (opa, trocadilho) longos.

Cheguei a ver trailers de Mozart in the Jungle, agora que você lembrou vou buscar. Sobre The Man in the High Castle, assisti o piloto no início do ano passado, quando a série ainda não estava confirmada, e achei INCRÍVEL. Já está aqui aguardando sua hora pra ser vista, só o tempo que não deixou ainda.

Muito obrigado pelo comentário. Abraço!